Automação

Automação

Olá pessoal!

Estamos iniciando o primeiro post de muitos outros que virão na Sala da Automação.

Esta é uma área que vem crescendo e se destacando cada dia mais e muitas pessoas estão estudando e se desenvolvendo nesse ramo. Por isso, para vocês que gostam de recursos tecnológicos e querem ficar atualizados, você está no lugar certo!

Para dar início a este tema, nada melhor do que começar entendendo o que é, de fato, a automação. Assim, quem ainda não está familiarizado com o assunto poderá esclarecer suas dúvidas e, possivelmente, optar seguir esta área também.

O QUE É AUTOMAÇÃO?

Automação =  “Automatus”  mover-se por si

Primeiramente, vamos refletir sobre o significado da palavra Automação, recentemente publicamos um artigo que demonstra a grande diferença entre automatizar e mecanizar um processo, clique aqui para ler. Esta palavra vem do latim “Automatus” que significa mover-se por si. Você já deve ter ouvido em algum lugar que um determinado produto é “fabricado por sistemas totalmente automatizados”, não é mesmo? Isso quer dizer que estes sistemas “movem por si”, ou seja, trabalham sozinhos sem a necessidade de contato nem qualquer interferência humana.

Esteira transportadora

Contudo, a automação não se restringe a esses sistemas totalmente automatizados em indústrias. Este tipo de automação é mais especificamente chamado de Automação Industrial. Mas a automação em si abrange muito mais que isso. Por exemplo: quando você vai ao cabeleireiro com hora marcada, o recepcionista verifica uma agenda com os horários marcados? Ou ele verifica um programa no computador no qual estão registrados os horários? Pois bem, criar um software que gerencie os horários de entrada e saída dos cabeleireiros, bem como seus salários e os horários de seus clientes já é automatizar um serviço.

Portanto, a automação envolve diversos conjuntos de práticas sobre um processo para torná-lo mais eficiente. Pense assim: de que forma você poderia fazer com que o seu trabalho rotineiro ficasse mais fácil e mais rápido? Bem, essa é a ideia que move a cabeça de várias pessoas que decidiram seguir essa área.

A automação tem por objetivos:

  • Aumento de produtividade;
  • Menor consumo de energia;
  • Aumento na segurança humana e de patrimônio;
  • Diminuição de esforço físico;
  • Aumento de qualidade;
  • Aumento de lucratividade.

Esses itens são os que fazem com que a automação venha ganhando destaque, pois são esses os fatores que os empresários procuram no mercado de trabalho.

QUEM, ONDE E QUANDO?

Puxa, mas quem foi o cara que foi imaginar que isso pudesse ser possível?

Bem, tudo tem que partir de um início. Essa história começou lá no ano de 1908, quando Henry Ford percebeu que se gastava muito tempo para que cada carro fosse produzido em sua fábrica, já que os veículos eram montados um a um.

Foi quando ele teve a ideia de criar a famosa linha de montagem e gradualmente adaptou a linha de montagem e em 1913 fez com que os carros “andassem” pela fábrica enquanto cada funcionário era responsável por fazer apenas uma parte do carro. A economia de tempo e recursos foi rapidamente notada.

Este foi o ponto de partida, mas claro que, assim como tudo na vida, a tecnologia evoluiu – e põe evolução nisso – e as empresas cada vez mais querem se aperfeiçoar na automatização de seus processos, buscando cada vez mais eficiência e lucratividade.

A AUTOMAÇÃO E A MÃO DE OBRA

Muitas pessoas mais conservadoras podem pensar… Poxa, mas as pessoas estão perdendo seus empregos para computadores e robôs?

Homem vs Robo

Bem, de fato esse é um modo de enxergar as coisas. Por exemplo, cada vez mais se diminui o número de atendentes para ajudar clientes. Costumamos ouvir orientações como “você pode encontrar todas as informações no site tal”, “você deve fazer o pedido no site tal”, “o cancelamento do pedido deve ser feito no site tal”, e assim vai… Isso contribui para uma diminuição no número de atendentes daquela empresa – ruim para os atendentes que perderam o emprego… Bom para o dono da empresa que cortou custos e principalmente para o cliente final que terá um produto proveniente de um processo inteligente e fiel.

E é bom também para o profissional da automação que ganhou espaço no mercado de trabalho. Afinal, para que os sites existam, para que os softwares sejam criados, para que os robôs montem os produtos etc., alguém tem que trabalhar, não é? Os sistemas não fazem nada se não houver, nos bastidores, o trabalho de um humano.

Os robôs não aprendem a montar carros sozinhos. Um ser humano (ou melhor, uma equipe de seres humanos), tem que esquentar a cachola, projetar, montar equipamentos, programar etc., para que estes processos possam ser automatizados.

Se um robô quebrar, alguém (um humano!) tem que diagnosticar o problema e saber consertar. Os sites precisam ser constantemente atualizados e isso deve ser feito por um humano. O sistema do salão de cabeleireiros não vai saber por si só os nomes dos clientes, correto? Os sistemas precisam ser alimentados com informações e quem faz isso? Pasmem, um humano! Querendo ou não, os sistemas também falham e quando isso acontece… Chega, acho que deu pra entender, né?

Pois é… A moral da história é: humanos e tecnologia podem (e devem!) ser amigos. E já que a realidade é essa, vamos tirar proveito dela!